domingo, 3 de janeiro de 2010

OS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS - São seguros??




Dependendo de onde você mora, talvez tenha comido alguns alimentos transgênicos no café da manhã, no almoço ou no jantar. Bem! de qualquer forma, o alimento ou ingrediente transgênico talvez não seja especificado no rótulo e é difícil de diferencia-lo do seu equivalente natural pelo sabor.
Grandes plantações transgênicas de soja, milho, batata etc..., estão crescendo na Argentina,  Brasil, Canadá, China, USA e no México.
Será que os alimentos transgêncos são seguros? As tecnicas usadas para produzir plantações de transgênicos são uma ameaça ao meio ambiente?. Na Europa os alimentos transgênicos estão dando o que falar.

Como se criam alimentos transgênicos?


A ciência responsável pelos alimentos transgênicos chama-se biotecnologia de alimentos: o uso da genética moderna para melhorar as plantas, animais e microorganismo visando a produção de alimentos. A biotecnologia moderna, torna possível modificar o material genético dos organismo de forma direta e precisa, transferindo genes de uma espécie para outra completamente diferente.
Entenda o processo através desse exemplo:  "Suponhamos que um agricultor queira plantar  beterrabas mais cedo para ter um colheita melhor. Normalmente não poderia fazer isso porque as beterrabas congelariam no inverno. Usa se então a biotecnologia. Visto que certos peixes sobrevivem facilmente na água fria, é possível retirar os genes deles e transferi-los para a beterraba; o resultado deste processo é uma beterraba transgênica que pode suportar temperaturas de até 6,5ºC, mais que o dobro da temperatura mínima que uma beterraba comum suporta. Agora o agricultor quer plantar batatas ou maçãs e não quer que elas fiquem escuras quando cortadas ou machucadas; nesta caso, remove-se o gene responsável  pelo escurecimento do alimento e substituindo por uma versão alterada que bloqueia o processo". Mas a ciência ainda é incapaz de manipular grupos inteiros de genes, afinal muitos deles nem sequer foram descobertos.

Nova revolução verde?


Apesar de as modificações genéticas das colheitas ainda serem limitadas, os defensores da biotecnologia são otimista. Dizem que as plantações transgênicas permitirão uma nova revolução verde. Um lider da indústria de biotecnologia diz que a engenharia genética  é " um istrumento promissor no esforço de fornecer mais alimentos" para um população que cresce continuamente; essas safras ajudaram a baixar o custo do alimentos.
Plantas alimentícias foram fortalecidas um gene que produz um pesticida natural, eliminando a necessidade de pulverizar produtos químicos tóxicos sobre hectares e mais hectares de plantações. Estão sendo preparados feijões e cereais transgênicos com uma quantidade muito maior de proteínas, o que poderá ajudar as regiões mais pobres do mundo, produzindo colheitas bem maiores em terras de baixa produtividade.

Perigos em potencial?


A biotecnologia avança uma velocidade tão alucinante que nem as leis nem os órgãos de regulamentação consegue acompanha-la. Os pesquisadores não podem prever e evitar todas consequências possíveis, apenas alertam não foram feitos teste a longo prazo e em larga escala para comprovar a segurança dos alimentos transgênicos. Mencionam-se vários perigos em potencial, como:

  • Reações alérgicas. Suponhamos que um certo gene produza uma proteína que cause reação alérgica. Se esse for parar no milho, por exemplo, pessoas alérgicas a certos alimentos ficarão exposta a perigos graves, mas alguns pesquisadores temem que alergênicos desconhecidos não sejam detectados.
  • Maior toxicidade. Alguns especialista acreditam que modificações genéticas reforçar toxinas naturais das plantas de formas inesperadas. Quando um gene é ativado, alem do efeito desejado, ele pode desencadear também a produção de toxinas naturais.
  • Resistência a antibióticos.  Ao modificar a estrutura genética das plantas, os cientista  usa os chamados marcadores genéticos para determinar se o gene desejado foi inserido corretamente. Visto que a maioria dos marcadores gera resistência a antibióticos, os críticos temem  que isso possa contribuir para agravar o problema da crescente resistência a antibióticos. Outros cientista , porém, refutam essa afirmação dizendo que os marcadores são colocados genéticamente fora de ordem antes do uso, reduzindo assim seu perigo.
  • Surgimento de "superpragas". Um dos grandes temores é de que as sementes ou pólen das plantas  transgênicas transfiram genes alterados para ervas daninhas da mesma família, criando pragas resistente a herbicidas.
  • Perigos para outros organismo.  Pesquisadores da Universidade Cornell afirmaram que, após comerem fôlhas cobertas de pólen de milho transgênico, larvas de borboletas monarca adoeceram e morreram. Embora alguns questionem a validade desse estudo, ainda assim, existem a preocupação de que outras expécie sejam sem querer prejudicadas.
  • Pesticidas infeficazes. Das plantações transgênicas, algumas das mais bem sucedidas são as que contêm um gene que produz uma proteína tóxica para insetos nocivos. Os biólogos alertam, porém, que expor as pragas à toxina produzidas por esse gene pode ajudá-las a desenvolver resistência e tornar os pesticidas ineficazes.




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