quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Especialistas dão dicas para ajudar o futuro comprador que opta por financiar o imóvel



FGTS + CASA PRÓPRIA RECUO NO FINANCIAMENTO PELA CEF FAZ VENDA DE IMÓVEIS RECUAR

São Paulo – Dados do Banco Central mostram que o avanço do financiamento imobiliário vem impulsionando o crescimento das operações de crédito no Brasil. No entanto, como geralmente se trata de uma dívida de longo prazo, que compromete o orçamento do comprador e o de sua família por 20 ou até 30 anos, o financiamento imobiliário deve ser contratado com muito cuidado.
Para ajudar o futuro comprador que opta por financiar o imóvel, o presidente da Amspa (Associação dos Mutuário de São Paulo e Adjacências), Marco Aurélio Luz, dá as orientações abaixo:
1. Antes de tudo, a pessoa deve fazer uma compra consciente do imóvel, verificando fatores como a infraestrutura do local onde pretende morar – como transportes, presença de supermercados e outros estabelecimentos comerciais e escolas – e se a região está se valorizando ou não.
2. O segundo passo, observa o especialista, é fazer um levantamento completo da construtora e da incorporadora, verificar se o empreendimento está devidamente registrado no cartório de imóveis, se o memorial descritivo também está registrado no cartório e se não há processos ou problemas que venham a desabonar não só o CNPJ dessa construtora, como seus representantes. Também é preciso pedir uma minuta do contrato e, de preferência, levá-la para análise de um advogado especialista do ramo imobiliário.
3. Ainda em relação ao contrato, quando se trata de imóvel na planta, é importante que conste uma multa contratual, no caso de a construtora atrasar a obra, de valor equivalente ao que o mutuário pagaria, caso fique inadimplente com alguma prestação do financiamento. Esta multa geralmente é de 1% a 2% do valor da prestação. “Tem de ser uma multa equilibrada para ambas as partes”, diz o presidente da Amspa, lembrando ainda que a data de entrega do imóvel pronto deve estar bem clara no contrato.
4. Na hora de optar por um plano para liquidar a dívida do financiamento, o comprador deve dar preferência ao sistema SAC (sistema de amortização crescente), que, segundo Marco Aurélio Luz, gera menor saldo de amortização do que a tabela Price.
Vale lembrar que, no SAC, as parcelas variam de valor, sendo mais caras no início e mais baratas no final do financiamento. Apesar de as parcelas mensais serem diferentes, a quitação do valor principal do empréstimo é sempre a mesma, variando apenas a quantidade de juros que se paga. Na tabela Price, por sua vez, o comprador paga sempre o mesmo valor das prestações, do início ao fim do financiamento. Só que o saldo devedor é amortizado de maneira mais lenta, porque a prestação é composta mais por juros do que por amortização.

5. No caso de imóvel na planta, o presidente da Amspa aconselha o comprador a verificar que esteja bem claro no contrato o índice de correção das parcelas. Durante as obras, explica ele, as prestações devem ser corrigidas pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil) e não podem ser cobrados juros. Depois das entrega das chaves, pode-se cobrar juros de 12% ao ano mais correção.
6. Cuidado para a dívida não comprometer demais o orçamento. Neste ponto, Luz recomenda que, primeiro, a pessoa coloque em uma planilha todas as suas despesas principais e só do que sobrar tire 30% para destinar ao pagamento da dívida do financiamento. “Para ficar mais tranquilo ainda, seria muito interessante se o comprador conseguisse pagar a prestação e fazer uma reserva para investir e lá na frente conseguir quitar o imóvel antecipadamente e ter um desconto ou amortizar o saldo devedor para pagar menos juros, porque o prazo de pagamento diminuindo ele paga menos juros”, diz ele.
7. No caso de um imóvel já pronto, o presidente da Amspa diz que, se possível, o comprador ofereça pelo menos 40% de entrada. “No caso do imóvel comprado na planta, aconselho o pagamento parcelado durante o período de obras e não mais do que 30%, porque, se ocorrer algum problema lá na frente, o comprador pode perder tudo o que pagou. Se a construtora for à falência ou se houver algum problema na obra, o comprador pode até receber o dinheiro de volta, mas pode ser um processo muito demorado”, explica.
8. O comprador deve reservar dinheiro para os custos extras, que vão além das prestações do financiamento, como as despesas com cartório, por exemplo, que giram de 2% a 3% do valor do imóvel, que são as despesas com escritura e também com registro.
9. Caso opte pelo financiamento bancário, é importante que o comprador faça uma pesquisa das taxas de juros. “O comprador não deve deixar se seduzir por aquele banco que está financiando a obra junto com a construtora. A pessoa não é obrigada a aceitar este banco, se não, é venda casada, que vai contra o Código de Defesa do Consumidor”, explica Luz, que recomenda que se converse primeiramente com o gerente do banco no qual o comprador é correntista ou já tem alguma aplicação, já que, dependendo do relacionamento com a instituição, ele pode conseguir condições melhores. “Mas essa conversa tem de ser feita com certa antecedência. Não adianta chegar no gerente e falar “estou precisando de um financiamento para ontem”, porque ele pode jogar a taxa de juros lá em cima”, afirma ele.
Outro ponto importante a se observar, explica Luz, é que o banco financiador pode até oferecer uma taxa de juros mais baixa, mas cobra uma taxa de administração mais alta, para compensar.
10. Por fim, o presidente da Amspa lembra que o comprador pode (e deve) acompanhar a evolução do financiamento por meio de boletos mensais, que, por sua vez, devem conter: prestação de amortização, seguros obrigatórios, taxa de administração, saldo devedor, número da prestação que está sendo paga e prazo do financiamento.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

A gigante Google +

A GIGANTE GOOGLE +
A rede social do Google+ procura oferecer contas para celebridades e empresas. De acordo co CNN, a empresa já planeja novas formas de atrair personalidades ao oferecer contas especiais para evitar perfis falsos, como acontece com as contas do Twitter. Com relação às empresas, o google ainda não aceita seus perfis por motivo de teste que está sendo desenvolvido no sitema.
A interface do aplicativo pode ser avaliada positivamente: seguindo a linha de todos os projetos da Google, gráficos minimalistas e menus bem posicionados garantem uma navegação fluida e bastante intuitiva.
O Google+ serve apenas para acompanhar as novidades na timeline e publicar fotografias ou conteúdos totalmente novos.
De maneira geral, o Google+ não chega a impressionar, mas demonstra que, caso os desenvolvedores invistam em melhorias, o aplicativo pode se tornar um ótimo aliado de quem não desgruda da nova rede social do Google.
Segundo informação da Google, a rede social já conta com mais de 10 milhões de usuários, desde que foi lançado no mês passado.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

NÃO LEIA SE VOCÊ É UM MOTORISTA, PODERÁ FICAR COM INVEJA DO CARA.



O amor a . . .    e  O quase . . .

Olá!... O meu nome é... deixa pra lá, sou mais conhecido pelo meu apelido de “Zé Quase”. Trabalho em uma empresa multinacional que passou pelos maus bocados do  “Big Bang” na economia mundial. Moro em minha casinha , em uma metrópole, que fica em uma famosa vila conhecida por suas tradições culturais.



Vou contar aqui um pouco da minha vida pessoal pra vocês: “Em uma certa manhã,eu estava tranquilo assistindo em minha TV uma corrida de fórmula 1,  que fazia me relembrar o piloto sena. E observando o Barrichelo em sua vã esperança de se tornar um campeão mundial.  De repente o meu celular toca, tirando a minha concentração.   
   
                                                                                                                                                              

Era o meu amigo e colega de “trampo” chamado Valdike, que gostava de usar óculos escuros, parecido com o do cantor Soriano.
Foi aí que ele me pediu para embarcar no próximo voô, com destino ao Rio de Janeiro, para um almoço, e em seguida haveria uma breve reunião, pertinente à crise que “comia solta” na filial onde eu trabalhava, e era responsável pelo setor de marketing da empresa. Após fazer e comer um lanchinho rapidinho, subi os degraus da escada, entrei em meu quarto, peguei minha mochila e “joguei” algumas coisas dentro.





Dessa forma desci, fui até a porta da sala e saí,  passando pelo pequeno jardim de minha casa, acompanhado como sempre pelo meu fiel cãozinho Bem Vindo! (Não estranhe, o nome é esse mesmo!) Isso porque ele é “bonzinho” com todo mundo.




Já na garagem, peguei meu velho e reformado “vokinho”, novinho em “foia”, de dar inveja ao calhambeque do Roberto.
 Em seguida, sentei-me orgulhosamente atrás do volante, capeado com couro legítimo. Era ali, onde geralmente eu me sentia “O Cara”,  onde eu tinha o péssimo hábito de desviar o olhar para mexer com algumas “minas” coelhinhas que via pelas ruas da cidade, e com o som muito louco, saía furando os tímpanos dos ouvidos alheios. Sem falar, do adesivo que colei no vidro lateral, com a seguinte frase:
                                                           
Cara de pau a bordo, abordando os corações!”

Naquela manhã peguei o meu voquinho e saí pisando sem dó no acelerador, indo ao aeroporto para embarcar para o Rio. Com a cabeça ainda confusa, querendo decifrar antecipadamente, sobre o porquê, daquela “reuniãozinha” na cidade que tinha a sede da empresa onde eu trabalhava. E naqueles momentos, era apenas o que o meu cérebro registrava, sendo longos os momentos de distração, e foi nessa ocasião que... De repente ouvi uma buzinada ecoada ao meu lado esquerdo, acompanhado por um breve e agudo grito de:
─ Cuidado moço!   (que invadira os meus ouvidos!)

Levei um tremendo susto que em segundos fez-me acordar dos devaneios mentais em que eu estava mergulhado fazendo com que o meu “Cara” interior pisasse fundo no pedal do voquinho freando bruscamente a mais ou menos três metros de uma passagem de trem estendida bem em baixo do meu nariz, e diante das retinas de meu globo ocular!

─ Ufa! Quase... Por um triz! (Foi só o que consegui pronunciar os meus trêmulos lábios em meio à um rosto pálido do susto.). Rapidamente percebi que fui tomado pelo surto da bobeira.
Virando meu olhar para o lado esquerdo, vi um carro, e o seu condutor com ar de preocupado, conseguia esboçar-me um leve e simpático sorriso,  que logo se desfizera em uma voz melodiosa de tom pastoso aveludado:

─ Moço!, Você está bem?! - Respondendo quase que imediato e envergonhado, numa voz ainda entre cortada pelo susto que passará, respondi:

─ Sim, ok!   estou legal!

Ficamos ali parados em nossos carros por breves momentos, enquanto o trem passava velozmente. O sinal abriu, o condutor ao lado pisará leve e calmamente no acelerador. Mas,  antes de engatar a marcha, me disse em tom carinhoso:

─ Moço, se ligue na direção, e não pense em mais nada! - Depois despediu-se com um leve aceno de mão, e concluiu com a seguinte frase:

─  Tchau!  Mais amor a vida, heim!

Do para-brisa do meu carro,  via aquela pessoa afastando-se e tomando distância do meu veículo, enquanto eu procurava  estacionar o veículo para me recompor  e livrar-me daquela cor amarela do susto que passei. No entanto, estava ainda com lucidez suficiente para fazer a leitura de um nome escrito no para-brisa traseiro daquele veículo, que tomava cada vez mais distância de onde eu havia estacionado.
O susto passou e eu ainda estava com tudo aquilo na “cuca”, e segui com o meu objetivo de ir até ao aeroporto para embarcar nessa tal reunião, mas antes teria que deixar o meu vokinho e um estacionamento fechado.

Enfim... embarcando, não demorou muito e logo como diria o Dino do programa da TV, “Família Dinossauro”, gritei:



─  Rio, cheguei!  



Ao desembarcar, procurei pelo carro do meu amigo Valdike, o inspetor geral das empresas, que estava esperando-me. E, então seguimos dali para um ancoradouro,  alugamos um barco que nos levou a uma pequeno arquipélago muito conhecido pelos seus belos restaurantes, e variadas iguarias;  sem falar das suas praias sempre repleta de beldades femininas.

Ao chegarmos lá, o meu parceiro deu um jeitinho de sumir do mapa, e de  repente para o meu espanto, ele reaparece trajado de uma sunga estilo do filme "Tarzan dos anos 40!”, surpreso e perplexo, perguntei a ele sobre a tal reunião de negócios, e rindo gostoso e desdenhosamente  respondeu-me em alto e bom som, para todos que estavam ali presentes ouvirem:

─ Seu Otário! Não se ligou ainda que era apenas uma pegadinha!
 O negócio aqui é mar, sol e muita mulher bonita,  cara!
Então fui ao W.C. masculino,  inconformado por ter caído nessa, dando o “gostinho” para o Valdike falar no meu ouvido e ainda por cima contar para toda a galera do escritório, pensei:
:
─ Sei lá, depois de tudo o que passei,  tenho que encarar mais essa! Quer mais ou é pouco?

Troquei de roupa para um mergulho naquele “marzão” de meu Deus, pois o meu “muy amigo” tinha providenciado uma ridícula sunga, “xerox” igualzinho ao dele.


Minha cabeça ainda virava, era uma bomba prontinha para explodir, pois levo as coisas quase tudo muito a sério, “não é o que eu acho, mais é o que dizem!”


De repente, veio-me uma boa ideia na cuca! , convidar o Valdike para tomarmos um chopinho. Afinal, não tem nada melhor para refrescar as ideias, ainda mais com todo aquele calor!
Então nos dirigimos até um “quiosquezinho” logo ali adiante, e ainda sem me perdoar, ia pelo caminho conversando com meus botões:
─ Como é que pude me esquecer que o Valdike é um tremendo cascateiro, tipo didi mocó de os trapalhões!
Entre os goles da loirinha e uma beiçada em um tira gosto de camarões  regados com uns limõezinhos,  meditava no que tinha acontecido anteriormente naquela manhã distante da metrópole onde eu moro. Em seguida passou um filme e minha mente: “ Eu, meu vokinho, o trem, o carro ao meu lado, aquele semáforo que estava fechado e a voz que ainda falava em meus ouvidos o tempo todo,  com a mesma advertência: “ Tenha amor a vida, heim!”

Foi então que resolvi contar para meu amigo Valdike o que havia acontecido. Embora ele talvez já tivesse percebido algo, porque já havia me perguntado o que tinha ocorrido, pois eu estava meio estranho.
Passaram-se alguns minutos, o suficiente para relatar a ele “tim-tim por tim-tim” do ocorrido naquela manhã para o Valdike que até então permanecia estático, somente ouvindo, e de repente em um surto, e num misto de exclamação, interrogação e pontos, exclamou:

─ Pô cara! Cê num rezou para levantar?, Só pódi cê isso!.

Sinceramente, confesso que não havia compreendido nadinha de nada do que ele tinha entendido, mas uma coisa eu vou dizer para vocês, ele pode até parecer meio “malucão” as vezes, mas reconheço que ele é um cara de muita fé!
Bem, o dia já estava declinando e eu a partir daí ia tentar me divertir, relaxando um pouco também, antes que o sol me desse “bye-bye”.
A noite chegara rapidamente, decidimos pousarmos em um modesto hotel. No outro dia contrariando os pedidos de “fica-fica” do Valdike, embarquei de volta para a minha bela terrinha Paulista.
Ao chegar em casa, acionei o botão automático da garagem, já sob os “ecos” de meu vira latinha Bem Vindo, entrei e desci do meu vokinho, e  rapidinho adentrando ao meu lar doce lar,  logo corri para um banho, não sem antes colocar um pouco d' água para ferver a fim de fazer um bom chazinho de erva cidreira. Já na cama, degustei o precioso líquido, ainda procurando compreender o que o meu amigo havia entendido a respeito daquela conversa.
Então,  veio aos meus pensamentos um detalhe curioso sobre o carro que estava paralelo ao meu.  Lembrei-me de um nome feminino escrito no para brisa traseiro daquele veículo.
Sem ao menos esperar,  recordei-me,  que o significado daquele nome é: “Enviado por Deus.”
Ao amanhecer, fui até a caixinha de correio, mas antes precisei driblar o meu cãozinho com uma “bolinha”. E depois disso aproveitei para pegar as correspondências e alguns jornais, em seguida, abrindo-as encontrei um cartão de felicitação que datava o mesmo dia daquela quase fatídica manhã, que dizia:


Ao terminar de ler,  arrepiei-me todo, pois não me lembrava de nenhuma colega com esse nome, que poderia congratular-me por aquele dia especial! Fiquei assustado e surpreso ao acabar de constatar, o dia que o Valdike me ligou era a data de meu aniversário e eu nem me lembrava.
Constatei via telefone, e relatei tudo,  inclusive as coincidências dos fatos e dos nomes, no carro e no cartão, ao Valdike, que até então,  ouvindo-me pacientemente,  novamente dando aquela gargalhada primeiro, no seu jeito único de ser, brincando falou:

─ Cara! São muitas coincidências juntas... “Cê  tua salvadora num si chamá Gabriela e morá na Terra, só podi te descidu du céu!”

Desliguei o telefone e depois de uma breve reflexão, entendi que para a “ Dona Morte” não tem lugares, horas, dias, meses, anos e nem datas especiais para aparecer! E então acabei de perceber que a vida é mesmo um “presente”, uma dádiva!
Troquei o adesivo do vokinho  que agora diz:

“ Só pegue na direção se tiver amor a vida, pois ela é o presente de Deus”

Quanto ao motorista daquele carro, não mais a vi, mas serei eternamente grato pela sua responsabilidade no trânsito!
Hoje não sou mais o “Cara”, dirijo com atenção, não conto com o fator sorte, respeito todas as normas de trânsito. E resumindo tudo isso fica a seguinte lição:

─ “Não esperem por um quase...  para terem amor a vida!”


Ah!,  Eu estava esquecendo-me de contar, após aqueles acontecimentos, alguns dias depois, eu estava no domingo vendo jogo na TV tranquilo em minha casa, e de repente o telefone toca,  atendi  e  em seguida uma voz do outro lado da linha me perguntou:

─ Olá!, Como está?,Tudo bem? - Antes que eu respondesse,  continuou a falar:
─ Há dias tento falar com o moço do vokinho verde... Por acaso é você?

No início do diálogo, fiquei apreensivo, achei que era o Valdike com mais uma de suas pegadinha do Faustão para cima de mim. Mas no decorrer, percebi que o tom daquela voz, era meio familiar,  levemente rouca, serena e suave nos meus ouvidos. Então respondi com um sim afirmativo, a pergunta que me fizera.
Ela deu sequência, dizendo:

─ ” Sou a moça do carro que estava parado ao seu lado, junto a linha do trem. Meu nome é Gabriela, sou promotora de vendas e naquele dia eu estava indo à uma reunião na empresa, e já estava atrasada, por isso segui com o meu carro, e do retrovisor vi quando você estacionou. Deduzi que você não estivesse bem, fui embora preocupada! Eu já sabia o seu endereço, pois vejo você sair de sua casa quando vai trabalhar, consegui o seu telefone na placa do muro de sua casa, onde você oferece seus serviços de marketing. Após isso acessei um site de pesquisas na internet e descobri algo mais sobre você, e por isso lhe enviei um cartão de felicitações, porque descobrir que naquela manhã era seu aniversário.”

Meu coração ainda pulando de alegria pela grata surpresa, convidei ela para irmos tomar um lanchinho, próximo ao local da minha “quase fatídica manhã”. Foi ái então que conheci Gabriela, que é uma “doce  pessoa”, dinâmica, gentil, e muito “ligada” na direção. Depois de tantos outros encontros e sermões de leis de trânsito, ficamos noivos e prontinhos para casar. 
 Éh! Pensando bem, eu tive muita sorte! E acho que a Gabi, foi mesmo enviada pra mim!
O duro agora,  é aguentar ela falando no meu ouvido, que naquela manhã, nasceu mais um “zé-responsável” no trânsito. Sem contar, que no escritório todos lá me chamam de:

Zé Quase... ”

Com esta “história” tenho o objetivo de incentivá-los a serem condutores responsáveis, “enviados” as ruas e estradas, para darem exemplos aos “apressadinhos”, engraçadinhos e malucos do trânsito que colocam em jogo a nossa vida. 

Se você for  o “cara", e ou, a "cara" do trânsito e precisar de um grito de alerta, saiba que naquela hora o “cara interior” some da situação, e deixa você amarelo e trêmulo de medo, que até se esquece de dizer:

─ Obrigado, devo-lhe a vida!

Autor: Levy Soares de Souza

domingo, 29 de agosto de 2010

AS VARIZES SÃO UMA AMEAÇA CONSTANTE PARA A BELEZA E SAÚDE DAS PERNAS


Nada incomoda mais as pernas do que as varizes, um problema que afeta tanto o sexo feminino como o masculino. As vezes são ameaças constante e deixam marcas indesejáveis. Embora sejam indolores e não representam perigo para a circulação, alertam que algo não está bem com a drenagem venosa, porém são antiestético e mexem com a vaidade de quem adora ter pernas bonitas e torneadas.
Segundo especialistas, um diagnóstico preciso e precoce é o suficiente para evitar sustos. A prevenção, o tratamento eficaz e a mudança de hábitos são a fórmula correta para manter as pernas saudáveis e sem marcas.
Na primeira consulta o médico identifica o tipo e grau da patologia , pede exame complementares, como o ulta-som vasculhar e indica a melhor solução para eliminar o problema.
Fatores como genética, obesidade, sedentarismo, exercícios de grande impacto, uso diário de salto alto, ficar muito tempo em pé ou sentado na mesma posição, maus hábitos de postura, uso prolongado de hormônios: FEMININO OU ANTICONCEPCIONAL, são os principais responsáveis pelo aparecimento e piora da dilatação da veias.
Em muitos casos, as varizes são imperceptíveis por estarem abaixo da pele e e por não doerem; neste caso, é aconselhável às mulheres que pretende engravidar façam uma consulta com um cirurgião vascular, e se houver algum distúrbio circulatório, este deverá ser resolvido antes, evitando assim complicações durante a gestação, mas é importante o controle preventivo do problema durante e após a gestação.

TRATAMENTO TELANGIECTASIAS:

São vários capilares finos, avermelhados ou azuis, que se dilatam e ficam aparentes. Normalmente surgem nas coxas, e são semelhantes a galhos de árvore, mas podem aparecer no rosto. O tratamento pode ser feito por meio de laser ou escleroterapia (convencional ou crioescleroterapia).
No laser, uma onda de luz atravessa a pele, chega telangiectasia (vasinhos) atacando a hemoglobina em seu interior e a elimina. A escleroterapia convencional consiste em se fazer aplicações dem líquido esclerosante no interior da telangiectasia. E na crioescleroterapia o esclerosante é injetadonuma temperatura de 40º negativos.

MICROVARIZES:

São veias esverdeadas, dilatadas e salientes nos membros inferiores. Elas costumam alimentar os vasinhos (telangiectasias). As microvarizes são retiradas por meio de pequenas punções (não há cortes e nem pontos), com auxilio de fina agulhas de crochê (0,6mm). A recuperação é tranquila e o repouso é de apenas de 1 a 2 dias. Devem ser tratadas antes das telangiectasias.

VARIZES:

São veias superfinas dilatadas que prejudicam o retorno do sangue venoso das pernas. Neste caso, é comum provocar dor, sensação de peso e edemas (inchaço). Em casos mais graves, é retirada a veia comprometida; a retirada das varizes é semelhante à das microvarizes. A cirurgia nestes casos, é feita em ambiente hospitalar e a recuperação do paciente varia de 07 a 10 dias.

domingo, 22 de agosto de 2010

Como proteger a saúde do ar seco

O clima está de “Saara” na maior parte do Brasil, alerta o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A umidade relativa do ar beira a casa dos 30%, metade do que preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS) para não fazer mal ao organismo (60%).
O tempo seco, além de incômodo, aproxima problemas de saúde como rinite, asma e bronquite, além de outros mais sérios como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Para aliviar os sintomas, a Secretaria de Saúde de São Paulo dá algumas dicas para lidar melhor com o ar seco:
Crianças e idosos são os mais afetados pela baixa umidade do ar, por isso, é necessário atenção especial a esses dois grupos. Incentive a ingestão de bastante água (cerca de dois litros ao dia), além de sucos naturais feitos de maneira adequada e água de coco
• Também é importante manter a higiene doméstica. Evite o acúmulo de poeira, que desencadeia problemas alérgicos
• Prefira alimentos frescos e produzidos o mais próximo possível do horário de consumo. Substitua frituras por alimentos assados, assim como o sorvete de massa por picolé, especialmente de frutas. Queijos amarelos podem ser trocados por queijos brancos
• Durma em local arejado e umedecido. Isso contribui para uma noite de sono tranqüilo (os ambientes podem ser umidificados com toalhas molhadas, reservatórios com água e até umidificadores)
• A pele também merece atenção especial neste período. Evite banhos com água muito quente, que ressecam a pele, e use, sempre que possível, um creme hidratante. Em caso de irritação das vias aéreas e dos olhos, use soro fisiológico para lavar os olhos e as narinas.
 

sábado, 14 de agosto de 2010

Como evitar o declínio do cérebro


Se ter 80 anos e um corpinho de 30 é impossível, com dedicação, técnica e estímulo constante é possível ter um cérebro em forma mesmo com idade avançada. O cérebro, é um órgão capaz de aprimorar-se ao longo do tempo por meio da interação com o mundo, da percepção e da ação. Para mantê-lo cada vez mais afiado, a primeira indicação dos especialistas é seguir aprendendo coisas novas.
“Manter uma atividade intelectual retarda o aparecimento de problemas cognitivos. Não há uma recomendação específica, mas quanto mais variada a gama de atividades, melhor . O essencial é manter o cérebro ativo. “Ficar parado assistindo televisão, por exemplo, é ruim, porque a pessoa recebe a informação passivamente, sem reagir a ela”, afirma a neurologista.”, Sonia Bricki membro da Associação Brasileira de Neurologia.
As pesquisas já confirmaram aquilo que há muito os médicos notavam nos consultórios: exercício físico ajuda a melhorar a capacidade neurológica. “As atividades físicas alteram o padrão do funcionamento das células cerebrais, pois os exercícios melhoram a oxigenação e a comunicação entre as células nervosas – conhecida como sinapse. E essa comunicação mais rápida entre os neurônios nos deixa mais ‘espertos’ e com raciocínio mais rápido, explica a neurologista Mirna Wetters Portuguez, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Como as manchas solares influem sobre o lar do homem

O Sol
O sol é uma resplandecente bola de gases quentes. É uma estrela de tamanho médio que tem um diâmetro de cerca de 1.400.000 quilômetros, mais de 100 vezes que o da terra. O sol, estando localizado a cerca de 152.000.000 de quilômetros de distância, um foguete que viaje a pouco mais de 40.000 quilômetros por hora levará cerca de 155 dias para atingi-lo, partindo da terra. Todavia, o sol se acha relativamente próximo, pois a seguinte estrela mais próxima, chamada “Próxima Centauri” acha-se tão distante que o mesmo foguete levaria quase 115.000 anos para chegar até lá!
O sol é a principal fonte de energia da terra. E a quantidade que produz é fantástica! Pode ser comparada a um fluxo de cerca de 84.000 cavalos-vapor continuamente para cada metro quadrado de sua superfície. A energia que vem em direção da terra em apenas um dia, diz-se, iguala a energia que poderia ser produzida por se queimar 550 bilhões de toneladas de carvão. Esse é tanto carvão quanto os Estados-Unidos ou a Rússia produziriam em cerca de 1.000 anos, segundo sua presente taxa de produção.
O único processo até agora conhecido pelo homem que pode gerar tão tremenda energia é a fusão nuclear. Assim, realmente, o sol é uma imensa fornalha atômica. Produz a energia por fundir os átomos de hidrogênio, o elemento mais leve conhecido, em hélio, o elemento mais leve logo em seguida. Quando quatro átomos de hidrogênio se unem, ou se fundem, constituem um átomo de hélio. Mas, no processo, cerca de 1 por cento do hidrogênio se transforma em calor e em luz. É algo parecido a se meter à força uma cavilha quadrada em um buraco redondo — alguns de seus cantos são aparados.
Calcula-se que, a cada segundo, mais de 500 trilhões de toneladas de hidrogênio são fundidas dessa forma. E, diz-se que, de cada quilo de hidrogênio “queimado”, são liberadas 200.000.000 kilowatts-hora. Todavia, não há perigo do reator atômico do sol se esgotar em breve, visto que usa apenas a menor fração do seu total.
Esta reação nuclear dentro do sol produz temperaturas calculadas como sendo até de 20.000.000° Centígrados. Por meio de radiação, esta energia flui para fora da superfície do sol, onde a temperatura “esfria-se” a cerca de 6.000° C. E, se achar que isto deve ser um tanto frio, lembre-se que se é preciso apenas 100° C. para ferver água na terra ao nível do mar!
Neste processo, rodopiantes colunas de gases saem do interior do sol e abrem caminho para a superfície, onde a pressão é menor. Este processo resulta no nascimento de manchas solares.
As Manchas Solares
Se pudesse ver uma mancha solar por meio dum telescópio especial, veria uma mancha escura na superfície do sol. Mas, só parece escura porque não é tão brilhante nem tão quente como a superfície normal do sol, sendo cerca de 2.000° C. “mais fria”. Este “resfriamento” é produzido pela expansão dos gases que constituem a mancha solar. Assim, parece escura somente em contraste com as cercanias muito mais quentes.
Uma mancha solar normal parece uma área central escura (chamada de “umbra”) cercada por uma área de sombra mais leve (chamada “penumbra”.) Parece-se muito com uma cavidade na superfície do sol. Partindo de pequeno início, o tamanho da área escura varia de poucas centenas de quilômetros em diâmetro nas manchas menores até cerca de 130.000 quilômetros ou mais de diâmetro na maior delas. E o tamanho de uma área mais clara é mais ou menos o dobro ou o triplo da área escura. A vida média de uma mancha solar é de uma ou duas semanas.
Talvez a melhor forma de se descrever as manchas solares seja assemelhá-las a tempestades que experimentamos na atmosfera de nosso lar, a terra. Assim como um furacão ou um tornado é uma massa rodopiante de nuvens, uma mancha solar, ou tempestade solar, é uma massa de gases rodopiantes e turbulentos carregados de eletricidade.
Os estudos relacionados ao número de manchas solares que apareceram no decorrer dos anos indicam que têm um ciclo de cerca de onze anos. Neste respeito, 1964 e 1965 foram designados anos do “sol calmo”, períodos de pouca atividade de manchas solares. Espera-se, contudo, que a atividade das manchas solares atinja um auge por volta de 1970. No entanto, outros, que usam o campo magnético do sol e suas variações como base para medições, afirmam que o ciclo atual de manchas solares tem cerca de vinte e dois anos, e apontam para aquele mesmo ano como o auge das atividades de manchas solares.
Protuberâncias Solares Progênie das Manchas Solares
As manchas solares dão origem a gigantescas protuberâncias solares, também chamadas explosões. Tais protuberâncias são erupções chamejantes de gás, principalmente de hidrogênio. Talvez atinjam até uns 400.000 quilômetros ou mais de distância do sol. Observou-se uma que se estendeu por cerca de um milhão e seiscentos mil quilômetros, mais do que o diâmetro do sol!
Estas protuberâncias se revestem ao redor das linhas magnéticas de energia do sol. A atração do sol usualmente as puxa de novo para a sua superfície, mas algumas partes talvez escapem da força gravitacional do sol, rompam-se e se lancem no espaço.
Como é que surgem estas protuberâncias solares? Pensa-se que à medida que as manchas solares se movem pela superfície do sol, produzem tremendas forças magnéticas. Não raro os campos magnéticos em redor de diferentes manchas solares são tão fortes que se atraem uns aos outros. Os campos magnéticos então desaparecem e são aniquilados. Tais campos magnéticos das manchas solares, segundo se afirma, têm mais de 10.000 vezes a força do campo magnético da terra. Por conseguinte, seu colapso libera tremendas quantidades de energia e matéria que é lançada no espaço.
Durante a “explosão” de uma protuberância, que só leva alguns minutos para atingir o brilho máximo, trilhões de partículas dotadas de carga elétrica, e ondas eletromagnéticas, são lançadas no espaço. Aumenta a emissão das ondas de rádio. Às vezes, raios cósmicos solares são também produzidos e partem velozmente em direção à terra com velocidade quase igual à da luz.
As protuberâncias se compõem principalmente de gás hidrogênio ionizado. Trata-se de átomos de hidrogênio que perderam seus elétrons, deixando o núcleo do átomo de hidrogênio, o próton. Esta corrente de partículas eletricamente carregadas é lançada no espaço.
Estas, e outras partículas, liberadas durante as protuberâncias solares são todas adicionais às liberadas pelo sol em sua atividade regular.
Como a Terra É Influenciada
As erupções de vários tipos de partículas e raios, resultantes das protuberâncias solares partem do sol em todas as direções. Algumas, naturalmente, viajam rumo à terra.
Antes mesmo de a mais rápida das partículas atingir a terra, são precedidas pelas poderosas ondas eletromagnéticas, que incluem luz, calor, e ondas de rádio, bem como os raios ultravioletas e raios-X, todos fazendo o percurso em oito minutos, movendo-se à velocidade da luz.
Assim, a atmosfera superior da terra já está “supercarregada” por volta do tempo em que os raios cósmicos e outras partículas, que vêm logo atrás, atingem o campo magnético da terra em cerca de oito minutos. Se cerca de meia hora depois, uma nuvem de partículas dotadas de cargas elétricas produzida pela protuberância atingir o campo magnético da terra, isto produziria violenta tempestade magnética que influiria nos aparelhos de navegação e nos ímãs não controlados pela eletricidade ou outras forças externas. Até mesmo bússolas comuns de bolso sofreriam a influência disso. Este efeito pode durar diversos dias, às vezes mais de uma semana. Esta ocorrência provoca violentas e extravagantes auroras, acendendo-se e apagando-se como um letreiro de gás néon, algumas sendo vistas tão alto quanto a 960 quilômetros acima da terra.
Algumas partículas, impulsionadas a menores velocidades numa enorme nuvem de “plasma”, atingem a terra cerca de vinte e quatro horas ou mais depois. Quando tais partículas colidem, incitam os átomos de oxigênio e de nitrogênio na atmosfera da terra. Isto causa os usuais espetáculos da aurora, a aurora boreal e a austral. Estas reluzem simultaneamente pelo inteiro céu noturno tanto nos hemisférios setentrional como meridional em altitudes de quase 100 a 160 quilômetros ou mais. Os padrões são de cortinas, arcos e raios brilhantes vermelhos, verdes e azuis, semelhantes a uma chama.
Outro resultado da nuvem de plasma é a interrupção dos sinais de ondas curtas de rádio. As comunicações de ondas curtas de rádio talvez se tornem impossíveis por várias horas ou dias. Também, a corrente elétrica pode aumentar na atmosfera, resultando na queima de fusíveis nas linhas telegráficas.
Um efeito incomum da nuvem de plasma ao atingir a terra é que reduz o número de raios cósmicos que atingem a atmosfera da terra, provenientes de fora do sistema solar. Os raios cósmicos se compõem das partículas de energia mais violentas e mais fortes conhecidas pelo homem. Dispõem de energias muitos milhões de vezes superiores às das partículas produzidas pelo maior dos aceleradores atômicos do homem. Tais raios cósmicos que provêm de fora do nosso sistema solar bombardeiam a atmosfera terrestre provenientes de todas as direções. Compõem-se principalmente de núcleos de diferentes elementos, principalmente de hidrogênio.
Mas, à medida que a protuberância solar produz sua nuvem de plasma e esta atinge a terra, também ocorre a diminuição de intensidade daqueles raios cósmicos que vêm de fora do sistema solar. Aparentemente, muitos deles são desviados pelas linhas de força magnética de dentro da nuvem de plasma. E tal intensidade dos raios cósmicos não volta ao normal até que a nuvem solar passe além da terra.
Durante os anos de máxima atividade das manchas solares, há tantas protuberâncias solares que produzem nuvens de plasma que atingem a terra que a intensidade dos raios cósmicos na superfície da terra é reduzida a menos que a metade do nível normal. Exatamente que efeito isto causa na terra é uma das muitas perguntas cujas respostas o homem procura achar.
Ao mesmo tempo que estes raios cósmicos de fora do sistema solar estão sendo desviados pelas nuvens de plasma, a própria protuberância solar que deu origem à nuvem de plasma às vezes produz seus próprios raios cósmicos. Estes são chamados de raios cósmicos solares e são um tanto mais brandos do que os que vêm de fora do sistema solar. Sua intensidade pode aumentar bastante durante, em especial, poderosas protuberâncias solares.
Perigo Para a Viagem Espacial
Os cientistas se interessam especialmente na atividade das manchas solares, por causa das viagens espaciais. Enquanto os astronautas permaneceram na atmosfera e no campo magnético da terra (que se estende mais ou menos por uns 65 a 80 mil quilômetros acima da terra, no lado que dá para o sol, e vai mais longe no lado escuro) ficam protegidos das partículas e dos raios perigosos que resultam das protuberâncias solares. Tais viagens não teriam sofrido influência das protuberâncias solares, mesmo que estas ocorressem.
No entanto, vôos tripulados ao redor da lua ou na direção dela são algo diferente, pois se sai desta proteção. Assim, os cientistas precisam predizer as erupções ou protuberâncias potencialmente perigosas do sol, produzidas pelas manchas solares. Mas, eles não podem fazer isso com exatidão no tempo atual. Por que não? Porque, ao passo que grupos de manchas solares parecem estar relativamente quietas, giram ao redor do sol. Do outro lado, longe da terra e invisíveis, talvez explodam em gigantescas protuberâncias. Assim, quando reaparecem no lado do sol que dá para a terra, talvez estejam então em erupção, lançando perigosas nuvens de partículas.
Rumo à lua, os astronautas poderiam assim ser varridos por nuvens de plasma provenientes das protuberâncias solares que não estavam em evidência quando se iniciou sua viagem. E poderiam também ser atingidos pelos penetrantes raios cósmicos solares, bem como pelos raios cósmicos que vêm de fora do sistema solar. Se os astronautas ficarem expostos à radiação prejudicial, talvez não observem seus efeitos por muitos dias. Na realidade, os efeitos da radiação talvez não apareçam senão um ano ou mais depois. Isto depende da atividade solar por ocasião de sua viagem para fora da atmosfera protetora e do campo magnético da terra.
Por isso, ao planejar a exploração espacial, não se pode ignorar o sol. Se fosse possível ao homem explorar o sistema solar, isso só poderia ser feito em certas ocasiões. As protuberâncias solares que ocorrem com freqüência em épocas de máxima atividade das manchas solares proibiria longas viagens aos planetas. Somente durante os anos do “sol calmo”, os anos de mínima atividade de manchas solares, poderia o homem chegar a ter esperança de explorar os planetas gozando certa medida de segurança.
Sim, as manchas solares e sua progênie, as protuberâncias solares, realmente influem sobre a terra, o lar do homem. Mas, a plena medida deste efeito ainda não é sequer conhecida. No entanto, já se sabe o suficiente para avaliar a provisão ímpar da atmosfera e do campo magnético da terra, que protegem o lar do homem, tornando possível a contínua existência da vida na terra.