segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

ENDOMETRIOSE, UMA ESTRANHA DOENÇA FEMININA!!



O nome endometriose, vem de endométrio - a camada de células que reveste o útero.  Na endometriose, o tecido endometrial se fixa em vários pontos fora do útero.  A doença pode estar localizada em órgãos próximos como: os ovários, a bexiga e os intestinos, e em alguns casos pode estar presente em toda região pélvica.



Embora a endometriose envolva um crescimento anormal de tecidos, em geral esse não é canceroso. A endometriose é algo anormal não devido ao tecido em si, mas ao fato de este estar localizado fora do útero. No interior deste, o tecido endometrial ajuda a nutrir o feto em desenvolvimento durante a gravidez. Quando a mulher não fica grávida, o endometrio é expelido durante a menstruação.
Mas o corpo não consegue expelir o tecido endometrial fora do útero. O resultado é a hemorragia interna, deterioração do sangue e dos tecido que se soltam dos implantes, inflamação das áreas ao redor  e formação de cicatrizes. Dependendo da localização dos implantes, outras complicações podem ser formação de aderências , sangramento oun obstrução intestinal, interferência na função da bexiga e rupturas  dos tecidos implantados. o que pode espalhar a doença. Ás vezes, os sintomas pioram com tempo, embora seja normal passar por ciclos de remissão e recorrência.
Segundo alguns cálculos, até 30% das mulheres em idade reprodutivas tem a endometriose. Não se sabe a causa da doença. Uma teoria é que durante a menstruação, parte  do tecido menstrual passa passa para as tubas uterinas, se implanta no abdômem e cresce ali. Outra sugere que o tecido endometrial migra do útero para outras partes do corpo por meio do sistema linfático ou da corrente sanguínea; apesar que cada caso de endometrio varia de pessoa à pessoa, ou seja, são diferente.
Alguns médicos acham que a solução definitiva é a histerectomia (retirada do útero) e a remoção dos ovários. Antes disso,  porém, podem-se usar hormônios para interromper a  ovulação durante o máximo de tempo possível. Em alguns casos, recomenda-se uma cirurgia conservadora, com incisão maior , ou por laparoscopia, com remoção  ou a destruição dos tecidos implantados, o que aliviar os sintomas. 

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